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‘TKS GG’ vence campeonato de Free Fire da FPEFIT; fórum apresentou cenário da modalidade no país

  • sitefpefit
  • 16 de dez. de 2022
  • 4 min de leitura


A Federação Paulista de Esportes & Fitness (FPEFIT), em conjunto com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME), realizou no último dia 15 de dezembro um evento inteiramente dedicado aos jogos eletrônico.


De olho em um dos mercados que mais crescem no Brasil e no mundo anualmente, a FPEFIT apresentou o ‘Fórum de Capacitação em eSports Games – Com Campeonato’, que foi dividido em duas partes: a primeira composta por palestras relacionada ao universo dos games e a segunda com a realização de um torneio de Free Fire, jogo que tem cerca de 41 milhões de usuários ativos diariamente em todo o planeta.


Direito nos eSports

O primeiro tema do dia foi apresentado por Luana Mendes Fonseca de Faria, advogada e sócia-fundadora da Staff Guild Gamer Support, que atua diretamente com a legislação no mercado de eSports. Também apaixonado pelos jogos eletrônicos, ela reforçou a importância de haver mecanismos que protejam todos os players que atuam no segmento, de modo a mostrar que a internet não é uma terra sem leis e que hoje existem até projetos de lei para regulamentação para comércio de produtos e o desenvolvimento do setor de eSports no Brasil.


Educação e eSports: O mercado

Na sequência, o cofundador do Club Pro (focado no público gamer), Davi Fernandes, trouxe uma abordagem detalhada sobre a importância da união entre os jogos eletrônicos e a educação. Segundo o especialista, mais do que uma ferramenta de lazer ou carreira a seguir, os eSports podem promover diferentes habilidades fundamentais para o desenvolvimento de uma criança ou adolescente.


Dentre elas, destacou elementos como planejamento, criatividade, concentração e persistência (jogos de estratégia); comunicação, trabalho em equipe, deliberação e tomada de decisões (jogos de ação e aventura); aprimoramento da percepção social, visual e espacial (jogos de mundo aberto); e tática e enfrentamento de adversidades (jogos esportivos).


Projeto de inclusão nos eSports

Fundador do primeiro centro de treinamento gamer 100% gratuito do centro-oeste do Brasil, o Inclusão eSports, o gestor financeiro Wilker Dias apresentou como é o trabalho do projeto social em Brasília (DF).




Ele explica que a iniciativa atua hoje com uma estrutura de lan house, ou seja, uma arena que comporta diversos computadores em um só espaço numa comunidade carente de Ceilândia, visando promover o acesso aos jogos eletrônicos para pessoas de alta vulnerabilidade social. Além da estrutura física, o projeto com atendimento psicológico e foca no trabalho de combate à evasão escolar, inclusão, socialização.


“O Brasil tem destaque em várias modalidades porque tem uma estrutura e uma base até mesmo nos bairros de baixa renda, e isso não pode ser diferente com os jogos eletrônicos. Temos que levar o máximo possível dessa modalidade para todos e assim desenvolvermos o esporte e mudarmos a realidade de vida das pessoas por meio do esporte. Assim como somos o país do futebol, nosso sonho é se tornar uma referência nos eSports”, disse.


Mães e filhos nos eSports

Idealizadora do projeto MÃE PIXEL, a educadora Thereza Rodrigues trouxe em detalhes as motivações para criar a iniciativa e aproximar os pais de gamers ao universo dos jogos eletrônicos.


“A dificuldade de entender meu filho me fez chegar onde estou hoje. É um trabalho que visa contribuir para a construção da cultura digital e aproximar as famílias dos seus filhos, de modo a entender o jeito diferente dessa geração de pensar, agir, estudar e trabalhar. Tudo aquilo que um pai ou uma mãe não compreende, prefere proibir. O instinto de proteção fala mais alto. O que existe hoje é uma novidade tão grande que nós adultos não estamos preparados e ficamos apreensivos com tanta informação e complexidade. Mas os jovens de hoje possuem muita desenvoltura para lidar com o digital. Nós é que devemos desenvolver essas habilidades em estratégias de ensino em diferentes contextos para promover a educação e a cidadania digital”, explica.


Como é ser um narrador de eSports

Fechando o fórum, o narrador Wagner Almeida fez um relato sobre como é a vida de um profissional que transmite partidas de eSports, seja na internet ou na televisão. “Primeiro de tudo, ser narrador é abdicar de muitos costumes, do lazer, do tempo com a família. É preciso muita dedicação e estudo”, iniciou.


Segundo ele, o grande segredo para o sucesso na profissão está na espontaneidade e emoção. “O que prende as pessoas é a emoção. Elas buscam entretenimento e algo que chamem sua atenção de forma alegre, interativa. A entonação da voz precisa ser impactante e o feedback de quem assiste é fundamental para que possamos melhorar. Mas, apenas ter a voz bonita não faz ninguém narrador. É preciso estudar técnicas, saber o que falar e o que não falar, trabalhar em conjunto com os profissionais que estejam participando da transmissão e, principalmente, conhecer muito bem cada jogo ou modalidade que está narrando, como a história, regras, fundamentos, jogadores e tudo o que envolve um game.”


O campeonato

Com a participação de 48 equipes, o torneio do game Free Fire foi iniciado logo após o fim do fórum. A competição foi dividida em três etapas: fase de grupos com 4 chaves de 12 times, semifinais com os 24 melhores colocados (6 de cada grupo) e a grande decisão com 12 finalistas disputando três quedas.


O grande campeão foi o time “TKS GG”, que terminou com 42 pontos e 24 kills. Em segundo, com os mesmos resultados (mas terminou o mapa depois) ficou o “SQUAD P”. Completou o pódio a equipe “SONS E-SPORTS”, com 41 pontos e 24 kills. Os vencedores do “TKS GG” receberam um prêmio de R$ 2 mil pelo título.


O Fórum de Capacitação em eSports Games – Com Campeonato foi uma realização da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME) e da Federação Paulista de Esportes & Fitness (FPEFIT), com apoio da Confederação Brasileira de Esportes Radicais (CBER), Fitness Mais, Família do Esporte e ACI Games.

 
 
 

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